10 de outubro de 2011

Análise Tática: Palmeiras

 Estupidez, estupidez e estupidez. São apenas três adjetivos que descrevem a capacidade técnica de muitos "técnicos" brasileiros que dizem serem especialistas na defesa e no volante-zagueirismo, mas o que vemos é que toda rodada um ou todos estes técnicos perdem pontos por não efetuarem corretamente esta função. Tendo este tópico como alvo, eu gostaria de avaliar a formação utilizada pelo Palmeiras na derrota para o Santos na tarde de ontem.


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 Primeiro tempo; equilíbrio e Maikon Leite.


 O Palmeiras jogou e se articulou bem no primeiro tempo e digo que se não fosse pela não-articulação proposta pela ofensividade de Pedro Carmona o time teria ganho o jogo.
 Os meia-boca não comprometiam o sistema e o contra-ataque parecia que iria dar certo com a linha de fundo de Maikon Leite, que se movimentava e articulava todas as bolas que vinham ao ataque, mas aí veio o intervalo e com ele um pouco da constante inconstância de Felipão.


 Segundo tempo; tragédia tática


 Sai Maikon Leite para a entrada de Ricardo Bueno e com isto morre ataque, morre contra-ataque, morre linha de fundo, morre jogada em velocidade, enfim; morre o setor ofensivo inteiro do time. Felipão traz Marcos Assunção à frente, empurra Araújo mais para o meio e re-arranja a zaga em função deste jogador. A lateral-direita fica deficiente, quase tanto quanto o meio, e com isto em um descuido (zagueiros abertos e lateral inexistente) permite o gol do Anti-Gremista Borges.
 Felipão desesperado saca Araújo e manda Paulo Henrique, para não se queimar, e remove Pedro Carmona impondo Patrik no lugar dele. Com as alterações o time ganha mobilidade no setor esquerdo, mas infelizmente isto ainda é ineficaz graças à inoperância de Marcos Assunção que fez um de seus piores jogos com a camisa alviverde. Com quase todas as jogadas ofensivas (exceções à Patrik) sendo interceptadas ainda nos passes de Marcos Assunção e com a defesa fragilizada, foi uma sorte que o placar deste jogo não fora transformado em goleada. Pena tenho de quem pagou para ver Gabriel, Chico, Henrique e Araújo contra Ibson, Kardec e Rentería que juntos protagonizaram um dos jogos mais feios do campeonato, exceção para Muricy, que armou seu time maravilhosamente bem à cada alteração palmeirense.

2 comentários:

  1. E antes que o campeonato acabe a culpa é sempre do técnico.

    http://duo-postal.blogspot.com

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  2. Neste caso específico eu digo que sim, Felipão foi muito mal em suas articulações táticas.
    Já sobre afirmar que a culpa é do técnico é uma via de mão dupla; tanto o Palmeiras perdeu por incompetência técnica de Felipão como o Santos ganhou pela articulação de Muricy.

    Um abraço.

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