3 de outubro de 2011

Rebaixamento Celeste - Parte 1

 Olá à todos. Hoje gostaria de falar que de acordo com uma vontade minha decidi refinar um pouco mais o blog e focar na ideia inicial de apenas tratar da parte técnica do futebol. Sem divulgação colossal de resultados ou comentários sobre a liga da Bósnia, aqui serão postadas resenhas sobre partidas da UCL e das grandes ligas, contratações pelo mundo, formações táticas, partidas e jogadores históricos e novidades importantes do futebol. Então para re-começar com o pé direito aí vai uma análise em duas partes a cerca do fantasma que sonda a Toca da Raposa.

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 Todos sabem que o Cruzeiro está mal, muito mal mesmo. O Celeste de Minas está indo em uma tormenta rumo à Segunda Divisão e parece que nada pode resgatá-lo de lá, nem mesmo Montillo pode salvar o clube deste pavoroso destino. Tendo em vista que se o Cruzeiro for rebaixado, sua fiel torcida sabe que o clube voltará rápido e melhor, como ocorreu com Grêmio e Corinthians, mas será mesmo? Vamos analisar:

Grêmio, da queda à ascensão.

 O Imortal Tricolor foi rebaixado em 2004 com a pior campanha da história do Brasileirão até então e com um elenco recheado de péssimos jogadores. Uma antítese do Grêmio Copeiro exemplificada em Tavarelli, o goleiro que não sabia erguer os braços. Soma-se o péssimo elenco à uma péssima comissão técnica e uma péssima diretoria e você tem uma máquina da morte, a nossa morte.



 Eis que surge 2005 e com ele uma surpresa; o Grêmio renasce com todas as forças, mas de onde poderia surgir esta força? Uma base surpreendente que trouxe Anderson e Lucas do nada ao estrelato e contratações cirúrgicas e baratas vindas de times minúsculos, Sandro Goiano por exemplo, que salvaram o Grêmio.



 Após a gloriosa Batalha dos Aflitos o Grêmio retornou com tudo à Série A para chegar à terceira colocação e cravar seu nome na Libertadores da América. Tudo graças a mais contratações cirúrgicas, Tcheco, e a manutenção dos craques da base que já eram sondados por gigantes europeus. Competência da Diretoria e garra em campo garantiram um Grêmio ainda maior.



 Anderson é vendido no final de 2006 para o Porto e com o dinheiro o Grêmio inicia contratações internacionais, com destaque para o goleiro Saja, bicampeão da Sul-Americana, e para o zagueiro Schiavi, campeão da Libertadores pelo Boca. Douglas Costa é promovido da base e integra o elenco dando opções velozes ao time comandado por Mano. Resultado Final: Grêmio vice-campeão da Libertadores e uma sexta colocação no Brasileirão, devido ao intenso desgaste da Libertadores.


 Desde então o Grêmio vem cravando classificações à Libertadores e vendendo grandes garotos para a Europa, mantendo a economia e a incessante busca pela vitória. A exemplo do Corinthians que após retornar conseguiu com boas políticas da Diretoria angariar fundos, contratar estrelas e atingir boas campanhas, Copa do Brasil 09 e 3º colocação no Brasileiro 10. Mas a pergunta é: o que o Cruzeiro tem a ver com isto?


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