É incrível quando vemos alguém que realmente sabe o que está fazendo, não é mesmo? Aposto que nosso amigo Luxemburgo teve a mesma sensação ao ver o time da La U bailando em campo. O time carioca tentava jogar seu jogo feio e truncado (uma contradição para quem tem o festeiro R10 em campo) enquanto os chilenos apenas davam as cartas em movimentos rápidos e furtivos.
Luxemburgo apostou em um jogo fácil, e como um mal jogador de poker, acabou perdendo tudo. Os chilenos passavam, armavam, corriam, driblavam, chutavam e a defesa rubro-negra embasbacada apenas acompanhou a valsa. E que valsa! A La U fez um futebol mil vezes mais bonito que as botinadas do Peñarol ou os ataques rápidos do Santos, times respectivamente vice e campeão da Libertadores deste ano. A bola passava em todos os pés e em todos os lados e com isso não houve rival a altura do time chileno.
Com este futebol de beleza e arte o treinador da La U, Sanpaoli, nos reapresentou à um velho estilo de futebol: o Entendimento. Deixe-me explicar:
Eu considero que hajam três níveis de respeito tático: Desrespeito, Respeito e o Entendimento. No primeiro o time não sabe o que faz e nem como faz, no segundo ele sabe como faz e simplesmente faz, mas no terceiro ele compreende como tudo funciona dentro dos sistemas e então ganha o jogo. Ganha o jogo por entender como funciona e é neste entendimento que um time torna-se melhor que o outro.
Infelizmente para o Flamengo faltou este entendimento e com um time perdido em campo, acabou bailando no passo de Sanpaoli e com isto a dança foi completa; dança a Sul-Americana, dança a credibilidade de Luxemburgo no cargo e por fim dança a moral dos jogadores para a sequencia do Brasileirão.
Nesta noite de quarta-feira o Samba caiu perante a Valsa. A Valsa da precisão, da beleza, da tranquilidade e da arte que marcou Ajax, Barcelona, Santos, Palmeiras, Manchester, Real, Honvéd, Boca e tantos outros times em suas grandes fases agora marcou o Flamengo, mas não do jeito que a torcida tanto gostaria.
20 de outubro de 2011
19 de outubro de 2011
Incontestável
O que explica a grandiosa superioridade do futebol espanhol na atualidade? A resposta é sua formação. O estarrecedor 4-3-3 Holandês atormenta todos os treinadores que ousam enfrentar a qualidade de passe e movimentação dos jogadores do Barça e do Real. Um goleiro, dois zagueiros, dois defensores velozes e de armação, um volante inteligente, dois armadores precisos, dois pontas velozes e geniais e um matador. Esta formação tão simples e tão perfeita é o segredo dos dois, mas principalmente do Barcelona.
Um time que implementa desde a base uma cultura de respeito e aprendizado tático em uma formação que será eterna no clube (ou até que futebol passe à ser de 12, aí teremos os 4-4-3, 4-5-2 e por aí vai) e que trás bons resultados desde que Cruyff vestiu a azul-grená, sempre terá vitórias. O Barça não adota uma formação de acordo com o time, adota o time de acordo com uma formação. Mas e se os ponteiros modernos, que atacam um pouco mais que armam, são tão poderosos, porque não são usados no Brasil?
No Brasil não temos ponteiros e alas. O último grande ponteiro brasileiro que tem-se notícia foi Renato Gaúcho. Gênio em ambos os lados, foi através de uma jogada pela ponta que o então jovem Renato deu ao Grêmio o título do Mundial. Dentro dos padrões de marcação atuais não pensa-se no ponteiro, até porque ele é imarcável; passa com velocidade de mais pro zagueiro e com técnica de mais pro lateral. Mas então se ele junta todas as qualidades necessárias, tem características que vivem aparecendo no futebol brasileiro, porque ele não é utilizado?
A resposta é simples meu caro leitor; medo. Sacrificar um volante é algo que nenhum treinador brasileiro medíocre se arrisca a fazer. Como vivem ameaçados de serem demitidos (e sobreviverem na base de pão com lodo até alguém se interessar por eles) os treinadores não arriscam. É melhor não-perder do que vencer, entendem? Se sobra genialidade em campo, falta na casamata para transformá-la em resultados. Foi por medo que o Brasil perdeu a Copa de 2010, foi por medo que o Manchester perdeu a Champions 11 e será por medo que muitos continuarão perdendo, mas é por coragem que Guardiola será o melhor da história.
Lembrem-se apenas de uma coisa: quando éramos valentes curvamos o futebol aos pés do Ponteiro, aos pés do Maior, aos pés de Garrincha.
Um time que implementa desde a base uma cultura de respeito e aprendizado tático em uma formação que será eterna no clube (ou até que futebol passe à ser de 12, aí teremos os 4-4-3, 4-5-2 e por aí vai) e que trás bons resultados desde que Cruyff vestiu a azul-grená, sempre terá vitórias. O Barça não adota uma formação de acordo com o time, adota o time de acordo com uma formação. Mas e se os ponteiros modernos, que atacam um pouco mais que armam, são tão poderosos, porque não são usados no Brasil?
No Brasil não temos ponteiros e alas. O último grande ponteiro brasileiro que tem-se notícia foi Renato Gaúcho. Gênio em ambos os lados, foi através de uma jogada pela ponta que o então jovem Renato deu ao Grêmio o título do Mundial. Dentro dos padrões de marcação atuais não pensa-se no ponteiro, até porque ele é imarcável; passa com velocidade de mais pro zagueiro e com técnica de mais pro lateral. Mas então se ele junta todas as qualidades necessárias, tem características que vivem aparecendo no futebol brasileiro, porque ele não é utilizado?
A resposta é simples meu caro leitor; medo. Sacrificar um volante é algo que nenhum treinador brasileiro medíocre se arrisca a fazer. Como vivem ameaçados de serem demitidos (e sobreviverem na base de pão com lodo até alguém se interessar por eles) os treinadores não arriscam. É melhor não-perder do que vencer, entendem? Se sobra genialidade em campo, falta na casamata para transformá-la em resultados. Foi por medo que o Brasil perdeu a Copa de 2010, foi por medo que o Manchester perdeu a Champions 11 e será por medo que muitos continuarão perdendo, mas é por coragem que Guardiola será o melhor da história.
Lembrem-se apenas de uma coisa: quando éramos valentes curvamos o futebol aos pés do Ponteiro, aos pés do Maior, aos pés de Garrincha.
18 de outubro de 2011
À Oito Jogos da Tragédia
Agora só faltam oito rodadas, nove para Santos e Fogão, e o Campeonato Brasileiro fecha suas cordas em volta dos pelotões e o destino dos clubes começam a se definir. 24 pontos estão em disputa e 24 pontos separam o líder Corinthians do 17º Atlético-MG. A distância pode ser tida como pequena, mas cada ponto acabou definindo este campeonato em 4 grupos, os quais detalhe à seguir:
Quase-Mortos
No fundo da tabela, brigando sedentos, encontram-se times de toda sorte; os verdadeiramente ruins (América), os meia-bocas (Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará e Bahia) e os inacreditáveis (Santos e Cruzeiro). Para estes oito times há uma única vaga na Sul-Americana, já que o Santos venceu a Libertadores e empurra uma dessas vagas, e quatro na Série B. Nenhum dos times aceita a morte ainda, mas ela vem atormentando seis deles com um pouco mais de habitual frequência e os Mineiros, Cearenses e Catarinas deste fim-de-tabela tem muito com o que se preocupar nestas oito rodadas. Paranaense sai da Zona rebaixamento domingo e joga o Cruzeiro pra dentro.
À Espera de 2012
Nem rebaixamento e nem Libertadores, sem nada para brigar encontram-se os times um pouco acima da última zona. Poderíamos encaixar Grêmio, Goianiense, Coritiba, Palmeiras, Santos e Bahia nesta tabela, mas os dois últimos tem com o que se preocupar e os três primeiros tem com o que brigar. Sobrou o Palmeiras. Time sem garra e sem motivação, vai acabar ficando com uma vaga na Sul-Americana e menos dinheiro para investir em seu negro futuro.
Garra, Raça e Suor
Agora vem o segundo esquadrão dos clubes; os que almejam uma vaguinha Libertadores. Figueirense, Grêmio, Goianiense e Coritiba vão brigar até o fim por uma vaga na competição continental de maior importância. Começaram mal o ano e voltaram no segundo turno com toda a garra de um campeão nacional. É provável que não levem, mas forma-se o grupo dos prováveis campeões da Sul-Americana e da Copa do Brasil.
Donos da Taça
E então temos a Elite Nacional; sete pontos separam os sete times que brigam neste pelotão pelo Brasileirão. Corinthians, Vasco, Botafogo, Flamengo, Fluminense, São Paulo e Inter ainda guardam forças e esperanças para tentar a taça, que já é velha conhecida de todos eles. Os próximos duelos irão afinar este grupo que ao meu ver terá de três à cinco times nos últimos confrontos. Na minha opinião Corinthians, Fluminense e Vasco chegarão forte até a penúltima rodada. Ali um dos cariocas morre ou morre os dois em um trágico empate. De final acredito que todos os cariocas vão à Libertadores, deixando São Paulo e Internacional à ver navios.
Conclusão
O Fim do mais disputado campeonato nacional dos últimos tempos chega galopante com decisões em todas as rodadas. Novamente temos tradicionais times lutando contra a degola, times na espreita por uma oportunidade de disparar na reta final e por fim a tradicional luta na parte de cima da tabela. Agora não é mais futebol, é guerra. E na guerra ganha quem está disposto a dar tudo de si e neste caso eu aponto o meu favorito; Atlético-GO. É claro que o Atlético-GO não será campeão este ano, mas ele é o clube que melhor simboliza o Brasileirão 2011. Dedicação, empenho, disputa, quebra de tabus, resultados surpreendentes, renascimentos e vitórias.
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17 de outubro de 2011
O Jogador Inconstante
Porque o título de post é o Jogador Inconstante? O título nos indica, aliado ao blog, que se trata de um jogador de futebol que não apresenta consistência e regularidade em suas atuações. Mas não é. Este é um post que visa tratar de um tema que vemos todos os dias, mas que parece não ter fim; porque os clubes mudam tanto de treinador?
Um exemplo é o São Paulo, mas está certo que o Andarilho Batista não é um grande treinador, mas porque ele, assim como tantos outros, não podem continuar com o trabalho por pelo menos dois anos? Vamos analisar isto com a metáfora da Fórmula-1; existem as equipes de construtores e elas ganham dinheiro quando seus pilotos vencem. Então para que a vitória venha elas armam o carro com as melhores peças do mercado, mas acabam pecando em uma coisa; o piloto.
O piloto pode ter sido bom em uma construtora rival, mas isto não quer dizer que logo de supetão ele será igualmente bom no novo carro. São peças diferentes, estilos diferentes e métodos diferentes. O processo de ingresso de um juvenil aos titulares é lento e envolve amadurecimento, mas já o de um treinador é algo como escolha por eliminação; contrata-se o cara que está desempregador e se der certo rápido ele fica, se der errado ele sai. Este método rápido e ineficaz serve apenas para atrasar o clube ainda mais do que seria em um processo de adaptação natural do treinador ao time.
Adílson Batista esteve exatos três meses na casamata tricolor e acumulou bons e maus resultados após pegar o time em um período extremamente tenso, com uma crise de identidade horrível (a enfim queda da ficha de ex-campeão) e problemas de disciplina. Porque o São Paulo não segurou o treinador? Há 20 clubes na Série A, mas aparentemente 19 dezenove treinadores estão fadados aos fracasso, já que só um pode ser campeão.
Sir Alex Ferguson treina a esquadra do Manchester United há 21 anos e é neste período o treinador mais vitorioso da história, mas ficou incríveis 4 anos sem conquistar nada pelos Devils no começo de sua carreira. Mas o clube apostou nele e deu certo. E então porque esta aposta não pode ser feita no Brasil?
Está na hora de mudar o jeito de pensar dos "construtores" do futebol. Está na hora de permitir o amadurecimento de um clube como um todo. Como uma boa vinícola está na hora de cultivar novos frutos e deixar amadurecer. Só assim não repetiremos as injustiças com os Adílsons, Osmares, Julinhos e outros que sofreram pela pressão absoluta por resultados.
Um exemplo é o São Paulo, mas está certo que o Andarilho Batista não é um grande treinador, mas porque ele, assim como tantos outros, não podem continuar com o trabalho por pelo menos dois anos? Vamos analisar isto com a metáfora da Fórmula-1; existem as equipes de construtores e elas ganham dinheiro quando seus pilotos vencem. Então para que a vitória venha elas armam o carro com as melhores peças do mercado, mas acabam pecando em uma coisa; o piloto.
O piloto pode ter sido bom em uma construtora rival, mas isto não quer dizer que logo de supetão ele será igualmente bom no novo carro. São peças diferentes, estilos diferentes e métodos diferentes. O processo de ingresso de um juvenil aos titulares é lento e envolve amadurecimento, mas já o de um treinador é algo como escolha por eliminação; contrata-se o cara que está desempregador e se der certo rápido ele fica, se der errado ele sai. Este método rápido e ineficaz serve apenas para atrasar o clube ainda mais do que seria em um processo de adaptação natural do treinador ao time.
Adílson Batista esteve exatos três meses na casamata tricolor e acumulou bons e maus resultados após pegar o time em um período extremamente tenso, com uma crise de identidade horrível (a enfim queda da ficha de ex-campeão) e problemas de disciplina. Porque o São Paulo não segurou o treinador? Há 20 clubes na Série A, mas aparentemente 19 dezenove treinadores estão fadados aos fracasso, já que só um pode ser campeão.
Sir Alex Ferguson treina a esquadra do Manchester United há 21 anos e é neste período o treinador mais vitorioso da história, mas ficou incríveis 4 anos sem conquistar nada pelos Devils no começo de sua carreira. Mas o clube apostou nele e deu certo. E então porque esta aposta não pode ser feita no Brasil?
Está na hora de mudar o jeito de pensar dos "construtores" do futebol. Está na hora de permitir o amadurecimento de um clube como um todo. Como uma boa vinícola está na hora de cultivar novos frutos e deixar amadurecer. Só assim não repetiremos as injustiças com os Adílsons, Osmares, Julinhos e outros que sofreram pela pressão absoluta por resultados.
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16 de outubro de 2011
Personalidade da Semana: Hugo de León
O que é possível dizer sobre Hugo de León? O Eterno Capitão foi simplesmente um dos mais completos e habilidosos zagueiros da história do futebol. Jogador de raça e empenho, acabou conquistando de várias gerações o título de Maior Ídolo, mas não foi em apenas um clube. Foram em dois.
De León se tornou herói tanto no Uruguai quanto no Brasil graças à suas atuações marcantes pelo Nacional, pelo Grêmio e por fim pela Seleção Uruguaia. Atuações estas que somadas lhe conferem 17 títulos, entre eles três Libertadores e três Mundiais de Clubes.
Clubes em que atuou:
Nacional (1977-1980), Grêmio (1981-1984), Corinthians (1984-1985), Santos (1986-1987), Logrõnés (1987-1988), Nacional (1988-1989), River Plate (1989-1990), Botafogo (1991), Toshiba S.C. (1991-1992) e novamente pelo Nacional (1992-1993). Também defendeu a Seleção Uruguai entre 1979 e 1990.
Títulos como Jogador:
Seleção do Uruguai
- Copa Ouro de 1980 (mundialito)
- Campeonato Sul-Americano Sub-20: 1977
Nacional
- Campeonato Mundial de Clubes: 1980, 1988;
- Copa Libertadores da América: 1980, 1988
- Recopa Sul-Americana: 1989
- Copa Interamericana: 1988
- Campeonato Uruguaio: 1977, 1980, 1992
- Campeonato Mundial de Clubes: 1983
- Copa Libertadores da América: 1983
- Copa Interamericana: 1983
- Campeonato Brasileiro: 1981
River Plate
- Campeonato Argentino: 1989, 1990
Curiosidades:
Se não bastassem os três Campeonatos Uruguaios conquistados no Nacional como jogador, ele tratou de levar o nome do clube ao pé da letra e conquistou mais três títulos nos três anos que treinou o clube.
Venceu uma Libertadores com o Nacional sobre o Inter, maior rival do Grêmio, e outra Libertadores com o Grêmio sobre o Peñarol, maior rival do Nacional. Também venceu a Copa Ouro (mundialito) em 1980 contra o Brasil, que curiosamente já entrou em guerra contra o Uruguai e o Rio Grande do Sul.
Também teve uma passagem como treinador do Grêmio em 2005, mas viria a ser substituído por Mano Meneses para a disputa da Série B, na qual o Grêmio sagraria-se campeão.
É o único jogador do mundo a ter ganho três Mundiais de Clubes.
14 de outubro de 2011
Promessas: Welbeck
O jovem inglês Danny Welbeck é prata da casa. O garoto que faz 21 anos no dia 26 é uma estrela em ascensão oriunda da nova safra de craques do Manchester United. Nascido em Londres em 26 de Outubro de 1990, Danny Welbeck entrou rápido para a base dos devils e lá foi ganhando maturidade, mas pensando em garantir um bom desenvolvimento, o time de Manchester emprestou-o à alguns clubes ingleses para que aprendesse tudo que fosse necessário antes de ingressar de vez no elenco titular.
Danny estreou na temporada 05/06 pelo time Sub-18 do United e ao longo de suas ascensões acabou anotando 16 tentos em 25 jogos, incluindo seu primeiro hat-trik logo contra o rival Manchester City.
Após três anos de espera, Danny ingressou na esquadra titular de Sir Alex e começou a desfrutar de algumas oportunidades, tendo inclusive participado do Mundial de Clubes de 2008 onde perdeu um pênalti contra o time anfitrião nos minutos finais do jogo.
Após intercalar boas e modestas atuações ele foi confirmado como parte dos planos futuros de Sir Alex e para tal acabou sendo emprestado para que ganhasse experiência mais rápido.
Após um ano fora, Welbeck retornou com boas passagens por Preston e Sunderland e com uma bagagem de experiência nas seleções de base da Inglaterra. Era tudo que Alex precisava. Com Danny mais experiente ele presenteou-lhe com a camisa 19 e com muito mais oportunidades no time principal. Com as boas apresentações no primeiro semestre veio a primeira convocação no dia 7 de Agosto e com isso Danny começou a despertar ainda mais a atenção dos grandes clubes.
Atualmente Danny tem vínculo com os Devils até junho de 2013 e com os ensinamentos finais de Berbatov, Giggs e Owen, a experiência de conviver com craques como Rooney, Nani e companhia e principalmente com o conhecimento de Sir Alex Ferguson, Danny Welbeck é uma das grandes promessas tanto do Manchester quanto da Seleção Nacional.
13 de outubro de 2011
Estudo de Formação: 4-4-2 Bretão
Análise dos Movimentos:
O 4-4-2 Bretão é uma formação tática moderna criada em idos de 80 baseada principalmente na solidez das posições e na articulação rápida, curta e precisa, por isso no típico 4-4-2 Bretão o meio joga em quadrado (diferente das variação com aberturas pelos flancos e da com losangos) visando criar uma área de toque, articulação e defesa que garantissem o domínio da meia-cancha. Os 4 jogadores deste quadrado articulam muito e tendem à re-ocupação quando um dos jogadores precisa sair, mostrando a clara influência do Carrossel Holandês neste sistema.
A defesa neste sistema tende à não avançar quase nada além de suas posições. Os laterais quase não chegam ao meio, mas quando fazem ocorre a re-ocupação tática que já comentei.
Este re-arranjo é crucial para evitar um contra-ataque e funciona na base do preenchimento tático que altera a constituição da defesa para um volante-central, um lateral cobrindo defensivamente o lado direito, um volante cobrindo a lateral esquerda e os dois zagueiros se reposicionando para suprir os espaços. Estas características fazem da defesa neste sistema uma das peças chaves e que mais necessita de treino para um excelente funcionamento.
Quando é necessário o combate dos zagueiros, ocorre um re-arranjo parecido, mas que visa por um deles no embate direito, um na sobra da bola e um dos laterais à marcar eventuais chegadas.
Outra das articulações é a do contra-ataque em caso de escanteio. Essa articulação traz os dois zagueiros para a área, um dos volantes para a sobra dentro da área, um dos laterais no fundo, um cobrindo em caso de escanteio curto, um dos volantes frente à área para iniciar a jogada, um dos meias na posição de volante para tentar um lançamento e por fim um dos meias e os dois atacantes para trabalharem a finalização.
Jogadores necessários:
Dois zagueiros com bom cabeceio, marcação e desarme direto.
Dois laterais de bom passe, cruzamento e marcação.
Dois volantes de contenção com bom passe e marcação.
Dois meias com excelente passe e bons cruzamentos e chutes de longa distância.
Um atacante veloz com bom passe e boa finalização de dentro e de fora da área.
Um centro-avante forte, de bom posicionamento e ótimo cabeceio.
Forte contra:
4-4-2 Ofensivo - sua marcação é melhor e mais eficiente que o posicionamento no 4-4-2 Ofensivo e por isso torna-se a formação ideal para defender e atacar dentro do meio-de-campo desta formação derivada.
4-3-3 Clássico - mais um exemplo de como o posicionamento ofensivo é suprido com o uso do forte complexo defensivo desta formação. O único volante do 4-3-3 Clássico complica ainda mais a partida contra os meias de articulação veloz do 4-4-2 Bretão.
Ruim contra:
4-5-1 em W - formação que defende e estrangula todos os movimentos do meio-de-campo Bretão. Ainda sim é difícil de fazer gols, exceto se a defesa falhar e sofre um gol de cabeça em linha de fundo ou sofrer com um ataque dos alas na diagonal.
4-4-2 Diamante ou Losango - outra formação que trabalha entre os espaços do meio e que cria ainda mais perigo do que o 4-5-1 em W.
O 4-4-2 Bretão é uma formação tática moderna criada em idos de 80 baseada principalmente na solidez das posições e na articulação rápida, curta e precisa, por isso no típico 4-4-2 Bretão o meio joga em quadrado (diferente das variação com aberturas pelos flancos e da com losangos) visando criar uma área de toque, articulação e defesa que garantissem o domínio da meia-cancha. Os 4 jogadores deste quadrado articulam muito e tendem à re-ocupação quando um dos jogadores precisa sair, mostrando a clara influência do Carrossel Holandês neste sistema.
4-4-2 Bretão: dois zagueiros, dois laterais, dois volantes, dois meias, um atacante e um centro-avante. |
A defesa neste sistema tende à não avançar quase nada além de suas posições. Os laterais quase não chegam ao meio, mas quando fazem ocorre a re-ocupação tática que já comentei.
Re-organização em caso de saída de um dos laterais. |
Este re-arranjo é crucial para evitar um contra-ataque e funciona na base do preenchimento tático que altera a constituição da defesa para um volante-central, um lateral cobrindo defensivamente o lado direito, um volante cobrindo a lateral esquerda e os dois zagueiros se reposicionando para suprir os espaços. Estas características fazem da defesa neste sistema uma das peças chaves e que mais necessita de treino para um excelente funcionamento.
Quando é necessário o combate dos zagueiros, ocorre um re-arranjo parecido, mas que visa por um deles no embate direito, um na sobra da bola e um dos laterais à marcar eventuais chegadas.
Outra das articulações é a do contra-ataque em caso de escanteio. Essa articulação traz os dois zagueiros para a área, um dos volantes para a sobra dentro da área, um dos laterais no fundo, um cobrindo em caso de escanteio curto, um dos volantes frente à área para iniciar a jogada, um dos meias na posição de volante para tentar um lançamento e por fim um dos meias e os dois atacantes para trabalharem a finalização.
Contra-ataque típico do 4-4-2 Bretão em caso de escanteio. |
Quando falamos das jogadas ofensivas neste sistema nós pensamos logo nas articulações meio-ataque e nas jogadas de linha de fundo destes meias (que podem ser relacionado ao treinamento de um ala, mas para isso é necessário mais re-arranjo dos volante e laterais).
Logo podemos concluir que o principal trunfo desta formação é a defesa forte e com boas opções na re-organização da mesma, no meio de campo sólido e com boa articulação e em um ataque veloz e preciso, mas que conta com a ajuda das boas jogadas.
Ataques no 4-4-2 Bretão: meias finalizando de fora da área, linhas de fundo e articulações com o atacante. |
Principais Características:
Boa articulação com passes rápidos e curtos.
Boa movimentação da defesa para suprir espaços.
Potencial de desenvolvimento de novas formações dentro da partida é muito grande.
Fraca contra formações que joguem cortando os passes no meio.
Ataque é facilmente parado com uso de marcação reforçada.
Dois zagueiros com bom cabeceio, marcação e desarme direto.
Dois laterais de bom passe, cruzamento e marcação.
Dois volantes de contenção com bom passe e marcação.
Dois meias com excelente passe e bons cruzamentos e chutes de longa distância.
Um atacante veloz com bom passe e boa finalização de dentro e de fora da área.
Um centro-avante forte, de bom posicionamento e ótimo cabeceio.
Forte contra:
4-4-2 Ofensivo - sua marcação é melhor e mais eficiente que o posicionamento no 4-4-2 Ofensivo e por isso torna-se a formação ideal para defender e atacar dentro do meio-de-campo desta formação derivada.
4-3-3 Clássico - mais um exemplo de como o posicionamento ofensivo é suprido com o uso do forte complexo defensivo desta formação. O único volante do 4-3-3 Clássico complica ainda mais a partida contra os meias de articulação veloz do 4-4-2 Bretão.
Ruim contra:
4-5-1 em W - formação que defende e estrangula todos os movimentos do meio-de-campo Bretão. Ainda sim é difícil de fazer gols, exceto se a defesa falhar e sofre um gol de cabeça em linha de fundo ou sofrer com um ataque dos alas na diagonal.
4-4-2 Diamante ou Losango - outra formação que trabalha entre os espaços do meio e que cria ainda mais perigo do que o 4-5-1 em W.
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12 de outubro de 2011
Análise Tática: México x Brasil
Mano entrou com o time armado da mesma forma como no jogo anterior, mas com as entradas de Marcelo, Daniel, Fernandinho, Lucas Leyva e Hulk nos lugares de Adriano, Fábio, Luiz Gustavo, Ralf e Fred, respectivamente. Estas substituições foram razoáveis já que acredito que Leyva no lugar de Fernandinho e Hernanes no lugar de Leyva manteria a ideia inicial acrescendo articulação e contenção ao time.
O princípio deste 4-3-3 com dois pontas e um volante articulador era de trabalhar com os dois lado a fim de criar linhas de fundo e ataques diagonais na área. Para chegar ao movimento pelo lado esquerdo a formação alocava Fernandinho para a lateral e centralizava David Luiz na zaga, dando passagem à Marcelo, que chegava até Ronaldinho para iniciar a jogada. Pela direita o trabalho seria parecido, mas com Marcelo alocado como zagueiro esquerdo em uma linha de três e com Dani Alves avançando um pouco mais que Marcelo.
Este sistema necessitava de uma boa articulação dos meias, boa movimentação dos laterais, boa organização na linha defensiva, boa finalização aérea por parte de Hulk, mas principalmente de bons passes e cruzamentos dos pontas do time. Coisa que não ocorreu.
1º tempo, erros e inconstância
Infelizmente não saiu como o esperado. Dani Alves, muito ofensivo, saía para o ataque e lançava boas bolas que acabavam mortas nos pés de Lucas, que mais uma vez fracassou pela seleção sendo novamente o pior em campo. Já Marcelo tentava articular com Neymar, mas o craque santista não fez seu papel de ponta e jogou como um ala-avançado extremamente fominha (como Nani) que acabou cedendo frente à marcação mexicana.
Foi em um dos avanços de Marcelo que Fernandinho não integrou-se na posição aberta e o time levou o contra-ataque em linha de fundo que culminaria no gol contra de David Luiz. Muita tensão em jogo, mas ainda havia um bom equilíbrio em campo.
Daniel Alves, Leyva e Ronaldinho perderam o domínio do meio e acabaram cedendo muitos contra-ataques no fim da primeira etapa, mas acabou sendo novamente pelo lado direito que pintou um que poderia encerrar o jogo para o Brasil. Lançamento curto da intermediária e Dani Alves derruba o atacante mexicano; pênalti e segundo amarelo para o lateral do Barcelona. Jefferson pega a cobrança muito mal batida e dá alívio ao time. Fim do primeiro tempo.
2º tempo, talento individual resolve
Sai o inoperante Lucas e entra Adriano para preencher a lateral direita brasileira e com isso constatamos, uma melhora no time (segunda atuação parca seguida de Lucas, há um problema). Fernandinho volta melhor e começa a preencher bem a lateral de Marcelo durante os ataques e com isso cria-se uma segura opção ofensiva no lado esquerdo. O México ataca e se defende bem, mas começou a cair frente à uma coisa que a tática não costuma prever. Talento.
Aos 33 Ronaldinho bate excelente falta pelo lado esquerdo, encerra um jejum de quatro anos sem marcar e com isto empata o jogo, mas o melhor viria para o final: cinco minutos depois, Marcelo fez seu habitual avanço, tabelou com Neymar (que só conseguia fazer isto, dada a marcação), penetrou na área e fechou o placar.
Após isto a defesa brasileira conseguiu enfim cerra o pulso e controlar um pouco o jogo. Já no finalzinho Mano pôs Jonas, Elias e Hernanes nas posições de Hulk, Neymar e Ronaldinho. Nada que nesta altura pudesse comprometer o time.
Considerações
Mano tentou repetir seu esquema e de novo foi surpreendido pelo fracasso e inoperância de Lucas, perdendo muito no lado direito, e pela fome de gols de Neymar, perdendo igualmente no lado esquerdo. Um rearranjo tático corrigia isto tirando Neymar mais para a saída da área e trazendo Lucas ao meio para criar as jogadas. Com isto Fred seria melhor opção para compor o ataque e com isso poderíamos ter vencido o desarme mexicano com uma boa articulação ofensiva.
Defensivamente acredito que havia o que melhorar. Quanto aos quatro defensores nada à reclamar quanto a escolha, mas ressalto que nos dois volantes poderia haver uma alteração mais inteligente; Lucas no lugar de Fernandinho e então Hernanes na posição de Lucas. Isso proveria articulação, velocidade e recomposição da defesa durante os ataques.
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11 de outubro de 2011
Clubes Históricos: Nottingham Forest
O Nottingham Forest ou apenas Forest, como é chamado por seus torcedores, é um clube que disputa atualmente a Segunda Divisão Inglesa, mas que possui muitos títulos e muita história em seus 146 anos de vida.
Duro Começo
O Nottingham foi fundado em 1865 por um grupo de esportistas que se interessam pelo futebol em decorrência de outras rivalidades com o vizinho Notts County que recém entrara para o futebol. Motivado pela rivalidade o clube batalhou e após vencer uma importante competição local conseguiu uma licença para disputar a Liga da Inglaterra em 1893.
Passariam-se cinco anos entre a entrada e o primeiro título em 1898, quando ganhou a Copa da Inglaterra sobre o Derby County por 3 à 1. Mesmo com a sala de troféus inaugurada o clube não manteve a boa fase e acabou passando boa parte do Século XX na Segunda Divisão Inglesa.
Fim dos Anos 50
O clube viria à recuperar algum brilho quando conquistou sua segunda Copa da Inglaterra em 1959 vencendo o Luton Town por 2 à 0. É interessante citar também que o craque do clube na época, e que desfalcou o Forest na final da Copa, era Roy Dwight, tio do lenda do Pop Elton John. Depois desta época o clube viveu um período de estabilidade com alguns vice-campeonatos e boas atuações, mas infelizmente o rebaixamento bateu a porta do City Ground novamente em 1972.
Glória Continental
Após esta época o clube assumiu de vez o papel de tradicional time mediano (que cai, mas que volta no outro ano para cair novamente) até que recebeu a visita de Brian Clough em sua casamata.
Brian Clough já era conhecido na época por ter levado muitos times pequenos à grandes posições na Primeira Divisão Inglesa, inclusive tendo conquistado um título nacional com o maior rival do Forest, o Derby County.
Com a genialidade de Clough e a motivação dos áureos tempos o clube se reergueu e conquistou em um período de três anos após sua promoção à Primeira Divisão a incrível sequência de um Campeonato Inglês, duas Copas da Liga Inglesa, uma Supercopa da Inglaterra, duas Copa dos Campeões da Europa e uma Supercopa Européia.
Anos Posteriores
Brian Clough treinaria o Forest por dezoito anos, conquistando mais duas Copas da Liga Inglesa e outras boas campanhas, até que um rebaixamento em 1993 acabaria com sua história no futebol.
Sem seu mais brilhante treinador o clube afundou drasticamente para ser esquecido pela história, mas ao que tudo indica ainda há o que piorar já que o time britânico ocupa a 21º colocação na Segunda Divisão estando à uma da zona de rebaixamento.
Curiosidades
O Arsenal joga de vermelho por causa do Nottingham que doou um kit com seu uniforme para que os Gunners pudessem começar a jogar.
É um dos poucos times da Inglaterra e da Europa à conquistar duas Copa dos Campeões consecutivas. É também conhecido como único caso de clube que após um rebaixamento conseguiu um acesso, um título e então uma competição continental.
Foi numa partida contra o Nottingham que ocorreu uma das maiores tragédias do futebol onde morreram 96 pessoas em decorrência de um acidente com a estrutura do Estádio de Hillsborough. O jogo era contra o Liverpool e este acidente viria a inspirar o jovem torcedor Steven Gerrard, que perdera um primo no ocorrido, à jogar futebol.
10 de outubro de 2011
Análise Tática: Palmeiras
Estupidez, estupidez e estupidez. São apenas três adjetivos que descrevem a capacidade técnica de muitos "técnicos" brasileiros que dizem serem especialistas na defesa e no volante-zagueirismo, mas o que vemos é que toda rodada um ou todos estes técnicos perdem pontos por não efetuarem corretamente esta função. Tendo este tópico como alvo, eu gostaria de avaliar a formação utilizada pelo Palmeiras na derrota para o Santos na tarde de ontem.
O Palmeiras jogou e se articulou bem no primeiro tempo e digo que se não fosse pela não-articulação proposta pela ofensividade de Pedro Carmona o time teria ganho o jogo.
Os meia-boca não comprometiam o sistema e o contra-ataque parecia que iria dar certo com a linha de fundo de Maikon Leite, que se movimentava e articulava todas as bolas que vinham ao ataque, mas aí veio o intervalo e com ele um pouco da constante inconstância de Felipão.
Sai Maikon Leite para a entrada de Ricardo Bueno e com isto morre ataque, morre contra-ataque, morre linha de fundo, morre jogada em velocidade, enfim; morre o setor ofensivo inteiro do time. Felipão traz Marcos Assunção à frente, empurra Araújo mais para o meio e re-arranja a zaga em função deste jogador. A lateral-direita fica deficiente, quase tanto quanto o meio, e com isto em um descuido (zagueiros abertos e lateral inexistente) permite o gol do Anti-Gremista Borges.
Felipão desesperado saca Araújo e manda Paulo Henrique, para não se queimar, e remove Pedro Carmona impondo Patrik no lugar dele. Com as alterações o time ganha mobilidade no setor esquerdo, mas infelizmente isto ainda é ineficaz graças à inoperância de Marcos Assunção que fez um de seus piores jogos com a camisa alviverde. Com quase todas as jogadas ofensivas (exceções à Patrik) sendo interceptadas ainda nos passes de Marcos Assunção e com a defesa fragilizada, foi uma sorte que o placar deste jogo não fora transformado em goleada. Pena tenho de quem pagou para ver Gabriel, Chico, Henrique e Araújo contra Ibson, Kardec e Rentería que juntos protagonizaram um dos jogos mais feios do campeonato, exceção para Muricy, que armou seu time maravilhosamente bem à cada alteração palmeirense.
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Primeiro tempo; equilíbrio e Maikon Leite.
O Palmeiras jogou e se articulou bem no primeiro tempo e digo que se não fosse pela não-articulação proposta pela ofensividade de Pedro Carmona o time teria ganho o jogo.
Os meia-boca não comprometiam o sistema e o contra-ataque parecia que iria dar certo com a linha de fundo de Maikon Leite, que se movimentava e articulava todas as bolas que vinham ao ataque, mas aí veio o intervalo e com ele um pouco da constante inconstância de Felipão.
Segundo tempo; tragédia tática
Sai Maikon Leite para a entrada de Ricardo Bueno e com isto morre ataque, morre contra-ataque, morre linha de fundo, morre jogada em velocidade, enfim; morre o setor ofensivo inteiro do time. Felipão traz Marcos Assunção à frente, empurra Araújo mais para o meio e re-arranja a zaga em função deste jogador. A lateral-direita fica deficiente, quase tanto quanto o meio, e com isto em um descuido (zagueiros abertos e lateral inexistente) permite o gol do Anti-Gremista Borges.
Felipão desesperado saca Araújo e manda Paulo Henrique, para não se queimar, e remove Pedro Carmona impondo Patrik no lugar dele. Com as alterações o time ganha mobilidade no setor esquerdo, mas infelizmente isto ainda é ineficaz graças à inoperância de Marcos Assunção que fez um de seus piores jogos com a camisa alviverde. Com quase todas as jogadas ofensivas (exceções à Patrik) sendo interceptadas ainda nos passes de Marcos Assunção e com a defesa fragilizada, foi uma sorte que o placar deste jogo não fora transformado em goleada. Pena tenho de quem pagou para ver Gabriel, Chico, Henrique e Araújo contra Ibson, Kardec e Rentería que juntos protagonizaram um dos jogos mais feios do campeonato, exceção para Muricy, que armou seu time maravilhosamente bem à cada alteração palmeirense.
9 de outubro de 2011
Personalidade da Semana: Vítor Baía
Vítor Manuel Martins Baía, nascido em 15 de Outubro de 1969, é tido por muitos como um dos maiores goleiros da história do futebol, mas não é pra menos; ele é o jogador com mais títulos conquistados em toda a história. Suas passagens brilhantes pelo o FC Porto, pelo Barcelona e pela Seleção Portuguesa lhe concederam 33 títulos em um total de 18 temporadas, sendo um total de quase 16 delas dedicadas ao Dragão.
Clubes em que atuou:
FC Porto (1988-1996), Barcelona (1996-1999) e FC Porto (1999-2007). Também defendeu a Seleção Portuguesa entre 1990 e 2002.
Títulos na Carreira:
- FC Porto
- Campeonato Nacional: (10) 89/90, 91/92, 92/93, 94/95, 95/96, 98/99, 02/03, 03/04, 05/06 e 06/07
- Taça de Portugal: (5) 90/91, 93/94, 99/2000, 02/03 e 05/06
- Supercopa de Portugal: (9) 90/91, 91/92, 93/94, 94/95, 99/00, 00/01, 02/03, 03/04, 05/06
- Taça UEFA: 02/03
- Liga dos Campeões: 03/04
- Taça Intercontinental: 04/05
- FC Barcelona
- Taça do Rei: (2)96/97 e 97/98
- Liga Espanhola: 97/98
- Supercopa da Espanha: 97/98
- Taça das Taças: 96/97
- Supertaça Europeia: 97/98
Curiosidades:
Baía jogou um total de 535 partidas profissionais de futebol.
Atualmente se encontra apenas um título à frente do segundo jogador com mais taças (Ryan Giggs), mas pode ser ultrapassado ainda este ano.
É o jogador que mais tempo ficou sem sofrer gols na história de Portugal (1191 minutos entre Setembro de 1991 e Janeiro de 1992). Com esta marca ele é também o 5º goleiro que mais tempo ficou sem levar gols em campeonatos da elite européia e também é o 11º no mundo, de acordo com registros da IFFHS.
É um dos únicos nove jogadores da história a conquistar os três títulos continentais da Europa.
Na Capsula do Tempo enterrada pela UEFA em 2004 encontram-se um par de luvas de Vítor.
Considerações sobre a rodada
Olá à todos. Mais um sábado decisivo no futebol se encerra e com ele nós temos algumas considerações sobre esta rodada.
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Coritiba x Grêmio
Esqueça tudo que você conhece sobre futebol ruim. Esqueça os Américas, os Juventus de Interior, os Braganças, os XV de Novembro, esqueça tudo! América e Atlético, em detrimento às profecias de Milton Neves, protagonizaram a criação de um novo patamar de ruindade futebolística diante dos 752 infelizes pagantes nesta noite de sábado.
Coritiba x Grêmio
Coritiba e Grêmio nesta fase do campeonato é sinal de jogo pegado até o fim, e foi isto mesmo. Provocações e faltas de ambos os lados criaram o clima ideal para uma partida de bola que só não foi perfeita, na opinião do cronista, devido a falha de Celso Roth.
O Grêmio vinha se armando em um 4-5-1 muito ofensivo, mas nesta noite sem Douglas, Celso optou por incluir Diego Clementino (o Escurinho do Século XXI) no ataque. Com a péssima alteração o ataque tricolor não levou perigo e o time paranaense mostrou serviço ao vencer do Grêmio.
Agora o Coritiba arranca na tabela rumo à Libertadores e deixa o futuro tricolor ainda mais incerto.
O Grêmio que foi ultrapassado pelo Coxa pega agora o Figueirense em casa pensando em recuperação enquanto o Coritiba que subiu, provisoriamente, quatro posições pega o Fluminense fora de casa, parada difícil.
Botafogo x Bahia
Mais um desperdício do amarelão Botafogo que entregou um ponto de bandeja para um aguerrido time do Bahia, que jogou o segundo tempo inteiro com um a menos. Jogo truncado e cheio de provocações de ambos os lados, mas que não culminou em nada já que ambos os clubes seguem "parados" na esquina. Botafogo vai desperdiçando dia após dia a chance de título, enquanto o Bahia não se afasta e nem se aproxima de lugar algum na tabela.
Agora o Fogão enfrenta o Timão fora de casa em partida importante pela ponta da tabela, enquanto o Tricolor de Aço pega o Cruzeiro em casa para exorcizar de vez o fantasma da Série B.
América-MG x Atlético-MG
Esqueça tudo que você conhece sobre futebol ruim. Esqueça os Américas, os Juventus de Interior, os Braganças, os XV de Novembro, esqueça tudo! América e Atlético, em detrimento às profecias de Milton Neves, protagonizaram a criação de um novo patamar de ruindade futebolística diante dos 752 infelizes pagantes nesta noite de sábado.
Um empate esdrúxulo que serve para confirmar uma única coisa; América e Atlético já estão na segunda divisão, e nada pode mudar isto. Sorte para o terceiro mineiro, que agora só pode ser ameaçado pelo distanciamento dos outros times e pela chegada do Paranaense.
Agora o América-MG enfrenta o Ceará brigando pela última fresta de vida no caixão enquanto o Atlético recebe o Santos em casa para quem sabe ainda alimentar esperanças de uma Sul-Americana.
Agora o América-MG enfrenta o Ceará brigando pela última fresta de vida no caixão enquanto o Atlético recebe o Santos em casa para quem sabe ainda alimentar esperanças de uma Sul-Americana.
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8 de outubro de 2011
Análise Tática: Brasil x Costa Rica
Todos já devemos saber o placar deste jogo, por esta razão eu gostaria de dissecar a formação de Mano para explicar o porque de um placar tão magro contra a pífia Seleção Costa-Riquenha.
Ideia Inicial
A intenção original era de um 4-3-3 com dois volantes e dois pontas com Ronaldinho de articulador central. Dentro da intenção desta escalação previa-se que Luiz Gustava fosse apoiar Ronaldinho no meio enquanto Ralf fechasse o meio com os dois laterais apoiando os meias e os pontas. A principal jogada de ataque seria as descidas velozes na diagonal e as linhas de fundo que deveriam parar em Fred, mas não foi isto que aconteceu.
O que aconteceu no primeiro tempo
Ronaldinho tentava articular, mas suas jogadas eram impiedosamente destroçadas por causa de quatro jogadores; Lucas, Neymar, Fábio e Luiz Gustavo. Lucas pois foi uma estátua e nada fez em campo com a bola, Neymar devido à sua intensa movimentação para o lado direito do meio-de-campo (movimentação, diga-se, desnecessária), Fábio pois estava ofensivo de mais e quase não apoiava o meio, e por fim, Luiz Gustavo que acabou se afobando e entre meia e volante foi um nada.
Tecnicamente o time estava com três zagueiros (Ralf cobrindo quase dentro da área), mas os de origem tinham que cobrir as laterais, um volante que saía no mundo e perdia a bola e por fim seis jogadores de ataque inconsistentes.
Então vieram as substituições.
Segundo tempo, nova cara
Intervalo e Mano saca Lucas e Gustavo para dar lugar à Oscar e Hernanes. O time começa a corresponder, mas logo aos dez minutos Daniel Alves ante no lugar do lesionado Fábio. O que era para ser triste acabou sendo feliz para o Brasil; Daniel entrou mais defensivamente e fazendo bem o apoio.
A jogada passou a ser criada por Hernanes, que fez o que Gustavo não fez, que distribuía para as quatro outras peças do meio. Dali pra frente o time se armava ofensivamente e preparava a jogada triunfal; Cruzamento Longo à Moda Catalã. Gol de Neymar e o Brasil faz o placar aos 14' da segunda etapa.
Minutos Finais
Mano Menezes saca o garoto Neymar, poupando-o, e o veterano Fred para dar lugar à Jonas e Hulk. Infelizmente com isto Mano eliminou qualquer possibilidade ofensiva do time; Hulk e Jonas entraram como ponta-esquerda e ponta-direita, respectivamente. Ronaldinho tentou aproximar e centralizar as jogadas, mas nem mesmo assim o ataque engrenou e por conta disto o placar morreu aí. Brasil um, Costa-Rica zero.
Avaliação dos Jogadores:
Júlio César - Bom
Apareceu quando tinha que aparecer e teve atuação segura.
Jefferson - Bom
Manteve a segurança e a firmeza no gol brasileiro.
Adriano - Regular
Não fez boa partida, mas não foi comprometedor.
Thiago Silva - Regular
Algumas jogadas bizarras e falhas no campo defensivo comprometeram a nota do jogador.
David Luiz - Bom
Foi seguro e defendeu bem o flanco mais aberto do time.
Fábio - Ruim
Atuação insegura de alguém que quis fazer mais que o devido em campo.
Daniel Alves - Bom
Entrou bem e deu o passe pro gol da vitória.
Luiz Gustavo - Ruim
Outro jogador inseguro que fez um papel que não lhe era devido.
Ralf - Regular
Foi seguro, mas falhou em alguns toques de bola em seu próprio setor. Também falhou na marcação dos meias costa-riquenhos.
Hernanes - Bom
Deu outra cara ao time com bons passes e com uma presença, tanto ofensiva quanto defensiva, muito forte.
Ronaldinho Gaúcho - Regular
Esforçou-se, mas foi muito aquém do que se esperava.
Oscar - Bom
Entrou bem no jogo e melhorou a articulação no lado esquerdo.
Neymar - Regular
Primeiro tempo muito ruim com muita movimentação desnecessária e faltas bobas, mas compensou com um gol na segunda etapa.
Fred - Ruim
Não foi efetivo em campo e nada fez em suas poucas oportunidades.
Lucas - Punição Divina
Pior em campo, comprometeu tanto a articulação, quanto a finalização.
Jonas - Regular
Apanhou, apanhou e não pode fazer nada na ponta-esquerda, que não é o seu lugar.
Hulk - Ruim
Finalizou apenas uma vez e ainda sim foi um chute torto e sem nexo. Teve má movimentação e não aproveitou seu escasso tempo.
Mano Menezes - Regular
Entrou com a mesma formação do último jogo, mas quando ela deu errado demorou para agir. Fez certo sacando Lucas, Fábio e Gustavo para dar lugar à Oscar, Daniel e Hernanes que deram mais mobilidade e inteligência ao time.
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A intenção original era de um 4-3-3 com dois volantes e dois pontas com Ronaldinho de articulador central. Dentro da intenção desta escalação previa-se que Luiz Gustava fosse apoiar Ronaldinho no meio enquanto Ralf fechasse o meio com os dois laterais apoiando os meias e os pontas. A principal jogada de ataque seria as descidas velozes na diagonal e as linhas de fundo que deveriam parar em Fred, mas não foi isto que aconteceu.
O que aconteceu no primeiro tempo
Ronaldinho tentava articular, mas suas jogadas eram impiedosamente destroçadas por causa de quatro jogadores; Lucas, Neymar, Fábio e Luiz Gustavo. Lucas pois foi uma estátua e nada fez em campo com a bola, Neymar devido à sua intensa movimentação para o lado direito do meio-de-campo (movimentação, diga-se, desnecessária), Fábio pois estava ofensivo de mais e quase não apoiava o meio, e por fim, Luiz Gustavo que acabou se afobando e entre meia e volante foi um nada.
Tecnicamente o time estava com três zagueiros (Ralf cobrindo quase dentro da área), mas os de origem tinham que cobrir as laterais, um volante que saía no mundo e perdia a bola e por fim seis jogadores de ataque inconsistentes.
Então vieram as substituições.
Segundo tempo, nova cara
Intervalo e Mano saca Lucas e Gustavo para dar lugar à Oscar e Hernanes. O time começa a corresponder, mas logo aos dez minutos Daniel Alves ante no lugar do lesionado Fábio. O que era para ser triste acabou sendo feliz para o Brasil; Daniel entrou mais defensivamente e fazendo bem o apoio.
A jogada passou a ser criada por Hernanes, que fez o que Gustavo não fez, que distribuía para as quatro outras peças do meio. Dali pra frente o time se armava ofensivamente e preparava a jogada triunfal; Cruzamento Longo à Moda Catalã. Gol de Neymar e o Brasil faz o placar aos 14' da segunda etapa.
Minutos Finais
Mano Menezes saca o garoto Neymar, poupando-o, e o veterano Fred para dar lugar à Jonas e Hulk. Infelizmente com isto Mano eliminou qualquer possibilidade ofensiva do time; Hulk e Jonas entraram como ponta-esquerda e ponta-direita, respectivamente. Ronaldinho tentou aproximar e centralizar as jogadas, mas nem mesmo assim o ataque engrenou e por conta disto o placar morreu aí. Brasil um, Costa-Rica zero.
Avaliação dos Jogadores:
Júlio César - Bom
Apareceu quando tinha que aparecer e teve atuação segura.
Jefferson - Bom
Manteve a segurança e a firmeza no gol brasileiro.
Adriano - Regular
Não fez boa partida, mas não foi comprometedor.
Thiago Silva - Regular
Algumas jogadas bizarras e falhas no campo defensivo comprometeram a nota do jogador.
David Luiz - Bom
Foi seguro e defendeu bem o flanco mais aberto do time.
Fábio - Ruim
Atuação insegura de alguém que quis fazer mais que o devido em campo.
Daniel Alves - Bom
Entrou bem e deu o passe pro gol da vitória.
Luiz Gustavo - Ruim
Outro jogador inseguro que fez um papel que não lhe era devido.
Ralf - Regular
Foi seguro, mas falhou em alguns toques de bola em seu próprio setor. Também falhou na marcação dos meias costa-riquenhos.
Hernanes - Bom
Deu outra cara ao time com bons passes e com uma presença, tanto ofensiva quanto defensiva, muito forte.
Ronaldinho Gaúcho - Regular
Esforçou-se, mas foi muito aquém do que se esperava.
Oscar - Bom
Entrou bem no jogo e melhorou a articulação no lado esquerdo.
Neymar - Regular
Primeiro tempo muito ruim com muita movimentação desnecessária e faltas bobas, mas compensou com um gol na segunda etapa.
Fred - Ruim
Não foi efetivo em campo e nada fez em suas poucas oportunidades.
Lucas - Punição Divina
Pior em campo, comprometeu tanto a articulação, quanto a finalização.
Jonas - Regular
Apanhou, apanhou e não pode fazer nada na ponta-esquerda, que não é o seu lugar.
Hulk - Ruim
Finalizou apenas uma vez e ainda sim foi um chute torto e sem nexo. Teve má movimentação e não aproveitou seu escasso tempo.
Mano Menezes - Regular
Entrou com a mesma formação do último jogo, mas quando ela deu errado demorou para agir. Fez certo sacando Lucas, Fábio e Gustavo para dar lugar à Oscar, Daniel e Hernanes que deram mais mobilidade e inteligência ao time.
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7 de outubro de 2011
Eliminatórias da Euro 2012
Eliminatórias da Euro 2012
Grupo A:
Turquia x Alemanha
Grupo B:
Eslováquia x Rússia
A Rússia suou a camisa para vencer a Eslováquia. Com gol de Dzagoev (do CSKA) aos 26' do segundo tempo a equipe visitante assegurou virtualmente a classificação direta, já que enfrenta em casa a fraca Seleção de Andorra, que ainda não pontuou na competição. Já a Eslováquia, desclassificada, enfrenta a Macedônia, enquanto Armênia e Irlanda protagonizam a partida que decidirá a segunda vaga.
Grupo C:
Sérvia x Itália
O Selecionado Italiano classificou-se em primeiro do grupo com uma partida segura, ao contrário do último jogo contra a Sérvia em que torcedores ultra-radicalistas causaram pânico. Marchisio aos 2' para a Itália e Ivanovic aos 27' para a Sérvia encerraram os gols da partida ainda no primeiro tempo. A Itália encerra sua participação contra a Irlanda do Norte enquanto que a Sérvia faz partida decisiva contra a Eslovênia onde só depende de si mesma para classificar-se.
Grupo D:
França x Albânia
A França goleou o Selecionado Albanês em casa com gols de Malouda aos 10'1T, Rémy aos 37'1T e Réveillère aos 20' da segunda etapa e garantiu-se na briga por uma vaga direta ou pela repescagem. A decisão por esta vaga direta será contra a Bósnia-Herzegovina, que goleou Luxemburgo por 5 à 0.
Grupo E:
Holanda x Moldávia
A Holanda assegurou o primeiro lugar do grupo com gol de Huntellar aos 40' da primeira etapa em boa jogada que começou nos pés de Mark van Bommel que em cruzamento longo deu a bola para que Kuyt cruzasse rasteiro e deixasse o camisa 19 na cara do gol. Agora a Seleção enfrenta a Suécia, que está virtualmente classificada e precisa perder de goleada para dar uma pequena chance de classificação à Hungria.
Grupo F:
Grécia x Croácia
A vitória que deu à Grécia uma grande vantagem em busca da vaga direta veio aos 26' da segunda etapa com gol de Samaras e fechou-se aos 34' com gol de Gekas. Com isto a Grécia só precisa manter seu ritmo forte, 15º jogos sem perder sob o comando do português Fernando Santos, para assegurar-se na liderança. Enquanto isso Croácia já garante a vaga aos playoffs, mas ainda pode se tornar líder na próxima rodada.
Saindo do futebol e indo rumo à uma má notícia; cerca de trezentos torcedores gregos atacaram os torcedores croatas no começo do jogo com cadeiras, paus e no mínimo um coquetel molotov que forçaram o jogo à ser paralisado por cerca de seis minutos.
Grupo G:
Montenegro x Inglaterra
Empate inglês fora de casa garante o retorno da Seleção após ausência em 2008. Os gols ingleses pintaram dos pés do "devil" Ashley Young aos 11' e dos de Darren Bent aos 31'. Os montenegrinos descontaram ainda nos acréscimo com Zverotic. O jogo seguia para uma derrota quando no finalzinho Delibasic marcou e pôs de vez Montenegro nos playoffs. Com ambas as equipes "classificas" o destaque negativo ficou por conta de Rooney que foi expulso em jogada boba e pode desfalcar o selecionado inglês por até três jogos, dependendo de avaliação da Uefa.
Grupo H:
Portugal x Islândia
Nani segue seu ambicioso plano de se tornar melhor do mundo e para tal marcou os dois primeiros gols que abriram a noite no Estádio do Dragão. Eliseu, Helder Postiga e João Moutinho ainda marcaram para a equipe da casa enquanto Jonasson (2) e Sigurdsson, de pênalti, marcaram para os visitantes. Agora o saldo de gols classifica Portugal e Dinamarca que brigam pela liderança. Em caso de um placar muito alto a Noruega pode surpreender e ocupar a segunda colocação, pois joga contra a fraca Seleção Cipriota.
Grupo I:
República Tcheca x Espanha
Juan Mata aos 6' e Xabi Alonson aos 22' anotaram os tentos da atual campeã e asseguraram o 100% de aproveitamento da equipe até aqui. Agora a competição fica em aberto já que a Escócia joga amanhã e pode ultrapassar a República Tcheca, mas de toda forma o time britânico enfrenta a Espanha na última rodada enquanto a República Tcheca enfrenta a fraca Lituânia.
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